Arte Falco
Com a finalidade de sensibilizar e dar a conhecer a todos uma arte milenar que caíra no esquecimento, nasce a ArtFalco.
Fundada por Miguel Gomes, nasce de uma paixão antiga pelo meio ambiente e pela necessidade de levar a Natureza até cada um, de uma forma lúdica e interactiva dando a conhecer, tanto aos mais novos como aos mais velhos, as problemáticas e fragilidades de um ambiente que todos os dias é castigado por atitudes impensadas por parte de cada um de nós.
Inicialmente vocacionada na sua essência para a sensibilização ambiental, o mercado de trabalho solicitou mais e a ArtFalco, uma estrutura flexível e que se adapta aos mais diversos e exigentes tipos de público, produziu meios e formas de tornar possível levar os embaixadores da natureza cada dia mais longe. Sem perder a sua vocação inicial, foi expandindo horizontes participando nos mais diversos eventos.
Cetraria / FALCOARIA
A cetraria ou falcoaria é a arte de criar, treinar e cuidar de falcões e outras aves de presa para a caça. Em geral pode-se dizer que é uma caça de aves e pequenos quadrúpedes, praticada desde a Idade Média com falcões, açores, francelhos e outras rapinas, que têm a capacidade de perseguir uma presa no ar ou no solo até derrubá-la ou matá-la.
História
Estudos tradicionais sobre a falcoaria dão conta que esta arte começou no Extremo Oriente; a arqueologia, entretanto, encontrou evidências de que a falcoaria no Oriente Médio data de Séc. I a.C.
A falcoaria era uma arte popular entre os nobres da Europa medieval e do Japão feudal, verdadeiro símbolo de status. No Japão é chamada de takagari. Na arte, como noutros aspectos culturais (como a literatura), a falcoaria permaneceu como símbolo de status mesmo depois de haver perdido o interesse entre os seus praticantes. Águias e falcões empalhados, e expostos nas paredes, simbolizavam metaforicamente que o seu proprietário era nobre e valente.
Registos
Pensa-se que a falcoaria possa ter sido desenvolvida na China, já que existem muitas referências sobre a sua prática antes da Era Cristã em diversos textos chineses e japoneses. A mais antiga representação da falcoaria é um baixo-relevo encontrado nos finais do Séc. XIX em Korshabad, no actual Irão, datado de 1350 a.C. Não existem provas suficientes para determinar se a falcoaria era praticada no Antigo Egipto, mas ainda assim existem bastantes imagens de falcões, que eram consideradas aves míticas. Havia, inclusive, um deus com cabeça de falcão – Hórus – e falcões mumificados foram encontrados em túmulos de faraós.
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